Em 1993, o padre Amorth e outros exorcistas italianos participaram do congresso organizado pelo exorcista francês René Chenessau e pelo teólogo René Laurentin. A experiência foi positiva, e foi repetida em 1994, em Ariccia, onde se decidiu dar continuidade a estes encontros internacionais, realizados a cada dois anos. Foi eleito presidente da estrutura organizacional o Pe. Amorth e escreveu-se um rascunho dos estatutos de uma associação internacional.
O padre italiano retirou-se no 2000, propondo como sucessor o pe. Giancarlo Gramolazzo, religioso orionita que se manteve à frente por três mandatos sucessivos, comprometendo-se também a elaborar e submeter à Santa Sé novos estatutos para a associação. Morreu em 2010 o pe. Gramolazzo, o caminho foi continuado pelo capuchinho Cipriano de Meo, presidente interino, o qual, em 2012, foi sucedido pelo padre Francesco Bamonte, dos Servos do Coração Imaculado de Maria, exorcista da diocese de Roma.
A aprovação da IEA pela Santa Sé "é motivo de alegria não só para nós associados, mas para toda a Igreja", afirmou o pe. Bamonte ao jornal Vaticano. O sacerdote recorda como Deus chama alguns sacerdotes "para este valioso ministério do exorcismo e da libertação", com a tarefa de "acompanhar com humildade, fé e caridade as pessoas que necessitam de um cuidado espiritual e pastoral específicos", a fim de apoiá-las e incentivá-las no "caminho da libertação e para reaviva-las na esperança."
O então presidente da AIE espera que "outros sacerdotes sejam conscientes desta realidade dramática, muitas vezes ignorada ou subestimada", uma vez que também "o exorcismo é uma forma de caridade, para o benefício de pessoas que estão sofrendo", e, sem dúvida, faz parte das "obras de misericórdia espirituais e corporais”.
Fonte: Zenit.
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