O número de pessoas condenadas "por razões religiosas" oscila entre 80 e 120 mil, todos reconhecidos de várias formas dissidentes do regime e uma ameaça à sua estabilidade. Contra eles se aplicam sistematicamente - muitas vezes no período das longas prisões em campos de reeducação e de trabalho forçado - torturas, abusos e até execuções. A pena de morte - de acordo com o que diz o relatório - é usada tanto para fins de coacção de detentos, quanto para fins dissuasivos da população.
Os cristãos que não renunciam a sua fé, apesar do clima de perseguição reúnem-se nas chamadas "igrejas domésticas" que são "comunidades clandestinas". De acordo com a ONG 318 Mission Partner, que trabalha para salvar os imigrantes ilegais norte-coreanos, há pelo menos 10 mil dessas comunidades em todo o País.
No início do século XX, a Coreia do Norte era considerada a "Jerusalém do Oriente", graças à florescente presença cristã. Em 1910, com a passagem da península coreana para o controle japonês, começou a perseguição que continuou e se agravou com a ascensão ao poder do regime comunista de Kim Il-Sung, no final da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Zenit.
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