segunda-feira, 22 de setembro de 2014
São Maurício e companheiros mártires
“Estamos com as armas nas mãos, mas delas não faremos uso para defender-nos. Antes queremos morrer inocentes, do que viver culpados”, bradou Maurício e seus companheiros diante do imperador que iria massacrá-los. Maurício nasceu por volta do ano 250 em Tebas no Egito. Cristão convicto, Maurício foi criado naquela região e tornou-se soldado romano, sendo promovido ao posto de líder e recebeu uma legião de 6.600 soldados para liderar. A legião era conhecida como Legião de Tebas e todos os seus componentes eram cristãos.
Era uma época de grandes desafios à fé por conta das perseguições impostas pelos imperadores. No ano 284, Diocleciano tornou-se imperador e tendo a frente de seu exército o governador Maximiano Hercúleo, empreendeu forte ofensiva contra as revoltas antiescravistas chamadas Bagaudes que ocorreram por volta do ano 286 em Borgonha. Maximiano convocou a Legião de Tebas para ir ao Egito travar este combate. No comando estava Maurício, Cândido e Exupério e antes de partirem receberam a ordem de oferecer sacrifício aos deuses. A legião inteira se negou a esta prática e o imperador então os infligiu o “decimatio” que era a mais severa punição aplicada e consistia em matar um em cada dez soldados até a dizimação total. A cada morte, a legião era indagada se iria cumprir as ordens do imperador, mas permaneciam fiéis à sua fé. Ao imperador diziam: “Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo”.
Um cruel martírio então aconteceu na região de Agauno na Suíça onde foi construído a Abadia de Saint Maurice-en-Valais. São Maurício tornou-se então um dos santos mais populares da Europa Ocidental tendo a ele muitos milagres atribuídos.
Fonte: Zenit.
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