Os jihadistas do Estado Islâmico "utilizam crianças em idades que mal chegam a 13 anos para levar armas, guardar lugares estratégicos e prender civis", declarou nesta segunda-feira Leila Zerrougui, representante da Organização das Nações Unidas nos casos de relação entre infância e conflitos armados. A declaração foi apresentada ao Conselho de Segurança da ONU.
Centenas de menores foram assassinados ou mutilados pelos jihadistas desde o começo do ano. Muitos deles foram forçados a participar de atos terroristas, portar armas ou participar de ataques suicidas organizados pelas milícias do Estado Islâmico.
Multiplicam-se, além disso, as denúncias de abusos sexuais cometidos pelas milícias do EI. Uma jovem yazidi, ex-prisioneira do grupo, relatou ao jornal italiano La Repubblica que foi obrigada a viver como escrava sexual da organização jihadista.
A jovem, que tem 17 anos e não quis revelar seu nome, tinha sido capturada pelo EI no dia 3 de agosto, quando o grupo extremista atacou o povoado de Sinjar, no norte do Iraque. Desde então, ela e outras quarenta mulheres, incluindo desde meninas de 12 anos até mães com filhos pequenos, eram violentadas várias vezes por dia, todos os dias, disse a jovem.
Também tem causado repúdio nas redes sociais a publicação da militante jihadista Aqsa Mahmud, de origem britânica, que publicou a foto do seu bebê segurando um fuzil Kalashnikov.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, declarou nesta segunda-feira que formará uma coalizão internacional permanente para combater o Estado Islâmico. John Kerry afirmou que cada país tem responsabilidade na missão de acabar com os jihadistas que aterrorizam o Iraque e a Síria.
Fonte: Zenit.
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