O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que os católicos são chamados a servir os “pobres e excluídos da sociedade” numa ação que é mais do que “filantropia” ou uma cópia das ONG.
“Que a fé não se transforme em ideologia e que a caridade não se reduza a filantropia, que a Igreja não acabe por ser uma ONG”, realçou, num discurso aos participantes do Capítulo Geral da Pequena Obra da Divina Providência, conhecidos como Orionitas, obra fundada por São Luís Orione.
Francisco defendeu que a Igreja tem de “caminhar com Jesus nas estradas do mundo”, oferecendo à humanidade o “pão do corpo e do divino bálsamo da fé”.
O Papa sublinhou as lições de São Luís Orione, que falava da necessidade de cura “moral e material” para as necessidades das pessoas.
“Fazendo isso, não só imitarão Jesus, o Bom Samaritano mas também vão oferecer às pessoas a alegria de encontrar Jesus e a salvação que ele traz para todos”, afirmou.
O pontífice recordou que nalguns locais os membros desta obra eram conhecidos como “os padres que correm”, porque estavam sempre em movimento, no meio do povo, convidando os presentes a “sair”, mesmo para lá das instituições de caridade, para ir ao encontro de todos.
O novo superior geral da congregação é o padre brasileiro Tarcísio Gregório Vieira.
OC
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