Na Quarta-feira (11/05), o Papa Francisco dedicou a sua catequese à Parábola do Filho Pródigo.
“Penso nas mães e nos pais apreensivos quando veem os filhos se afastarem por estradas perigosas. Penso nos párocos e nos catequistas que, às vezes, se perguntam se o seu trabalho foi em vão. Mas penso também em quem se encontra na prisão e pensa que sua vida acabou; aos que fizeram escolhas erradas e não conseguem olhar para o futuro; a todos aqueles que têm fome de misericórdia e de perdão e acreditam não merecê-la… Em qualquer situação da vida, não devo esquecer que jamais deixarei de ser filho de Deus, de um Pai que me ama e aguarda o meu retorno”.
“Os filhos podem decidir se unirem-se à alegria do pai ou rejeitar. E a parábola termina deixando o final suspenso: não sabemos o que o filho maior decidiu. E este é um estímulo para nós. Este Evangelho nos ensina que todos necessitamos entrar na casa do Pai e participar da sua alegria, da festa da misericórdia e da fraternidade. Abramos o nosso coração, para ser “misericordiosos como o Pai!”
No resumo em português o Pontífice disse:
“Com a parábola do Pai Misericordioso, Jesus nos dá a conhecer o coração de Deus, apresentando-nos a figura de um pai, cuja misericórdia para com os seus dois filhos é incondicional. No caso do filho mais novo, a misericórdia se manifesta no fato de que o pai não se mostre ressentido pela ofensa grave mas, ao contrário, tenha somente sentimentos de alegria por recuperar o filho perdido. Ensina-nos assim que a nossa condição de filhos de Deus não depende dos nossos erros ou acertos, mas é fruto do amor do coração do Pai. Já o filho mais velho nos mostra como a lógica da recompensa pode nos fazer ignorar que se permanece na casa do pai não para que se obtenha algum benefício, mas por termos a dignidade de filhos que compartilham as responsabilidades do pai. Nesse sentido, a parábola nos ensina que a grande alegria do Pai é ver seus filhos se reconhecerem como irmãos, participando da grande festa da misericórdia e da fraternidade, aprendendo a serem misericordiosos como o Pai”.
No final da audiência Francisco recordou-se dos peregrinos de língua portuguesa e dirigiu uma breve oração pela nação brasileira:
“Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular aos fiéis brasileiros de Araxá.
Ao saudar vocês, queridos peregrinos brasileiros, o meu pensamento vai à sua amada Nação. Nestes dias em que nos preparamos para a festa de Pentecostes, peço ao Senhor que derrame abundantemente os dons do seu Espírito, para que o País, nestes momentos de dificuldade, siga por estradas de harmonia e de paz, com a ajuda da oração e do diálogo. Possa a proximidade de Nossa Senhora Aparecida, que como uma boa Mãe nunca abandona os seus filhos, ser defesa e guia no caminho”.
Fonte: Zenit.
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