A presidente do Movimento Brasil, analisando o número de óbitos maternos, “que é o mais confiável, dado que oriundo de atestados de óbito obrigatórios”, destaca que os “últimos dados disponíveis são os de 2013 (consolidados) e 2014 (preliminares) encontrados no site indicado, fazendo-se o percurso Acesso à Informação => TABNET => Estatísticas Vitais”.
Portanto, “Em 2013 morreram no Brasil 523.195 mulheres, sendo 66.790 em idade fértil. Os óbitos maternos (mulheres que morrem em decorrência da gravidez, parto e puerpério) correspondem a 1.686.”. Sendo assim, denunciou a Dr. Lenise, o número que o ministro da saúde apresentou como mortes decorrentes de aborto é 6,5 vezes maior que o de todas as mortes maternas.
A Dr. Lenise, observou também em seu artigo que “o aborto está longe de ser a principal causa de morte materna. Tem-se mantido, nos últimos anos, entre a quarta e a quinta causa. A principal é pressão alta, geralmente não controlada pela falta de um bom pré-natal”. Nesse sentido, afirmou a doutora que “Em 2013, as mortes maternas em função de aborto provocado foram no máximo 66, incluindo-se aí os não especificados. O número é mais de 150 vezes menor do que aquele que lhe foi apresentado”.
“Em 2014, dados ainda preliminares, tivemos 1.651 mortes maternas, das quais 40 podem ser atribuídas a aborto provocado. Senhor ministro, para diminuirmos as mortes maternas no Brasil – um dos objetivos do milênio – não precisamos legalizar o aborto, e sim estabelecer um bom atendimento às grávidas, que evite que elas continuem a morrer por pressão alta e problemas cardíacos”, conclui a Dra. Lenise.
Fonte: Zenit.
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