O termo correto é "reconciliação da igreja católica com o Pe. Cícero e não reabilitação", afirmou hoje à Rádio Vaticano, Dom Fernando Panico, bispo da diocese de Crato (CE), referindo-se à carta da reconciliação, enviada pelo Papa Francisco à Diocese de Crato em outubro deste ano e assinada pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin.
O conteúdo da carta - disse Dom Fernando - responde a um anseio de mais de 9 anos, da diocese do Crato e de várias dioceses do Brasil, que esperavam uma posição do papa para reconhecer a santidade do pe. Cicero.
"Bom conselheiro, padre acolhedor, o bom amigo de todos, o padre que sabia ouvir, que saía de si mesmo e convidava os outros a fazer o mesmo", disse, elogiando as virtudes do sacerdote.
O bispo de Crato destacou à Radio Vaticano, que a carta, em si, não entrou no mérito da história pessoal do santo popular e da época dele, "um tanto conturbada".
Portanto - disse - o que recebemos do coração do papa Francisco foi uma mensagem de confiança, de esperança, de solidariedade com todo esse povo romeiro, dizendo ao povo romeiro, “continuem por esse caminho”: de estar atento aos outros, a não fechar-se em si mesmo” procurando imitar aquele que viveu o sacerdócio dando exemplo de virtudes humanas e sacerdotais.
Por fim, o bispo de Crato, afirmou que "a carta que chegou de Roma supera o pedido de reabilitação que nós fizemos". Assim sendo, o "termo propriamente que o papa usa e que nós devemos usar não é reabilitação, mas reconciliação da igreja católica com o Pe. Cícero".
No último domingo, 13 de dezembro, data da abertura da porta santa nas várias dioceses do mundo, Dom Fernando Panico deu a conheceu aos fieis, durante a homilia, os principais pontos da carta, ainda não publicada na íntegra.
Fonte: Zenit.
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