O sacerdote espanhol Juan Carlos Devesa trabalha na cidade de El Alto, Bolívia, há 18 anos. Nessa região atende uma paróquia de 50 mil habitantes, é diretor espiritual do seminário e acompanha os primeiros anos de ministério dos sacerdotes recém ordenados. Além do mais, através do Projeto Burgosmarka, atende junto com os seus colaboradores umas 200 crianças para prevenir situações de risco. A sua vida está junto do povo boliviano, também neste momento, no qual se preparam para receber o Papa Francisco, que visitará a Bolívia na segunda etapa desta peregrinação que o levará também ao Equador e Paraguai.
Em declarações às Pontifícias Obras Missionárias, o padre Devesa admite que estão “vivendo com entusiasmo a chegada de Francisco”, e explica as muitas iniciativas que estão em andamento para preparar o encontro com o Santo Padre.
"A nível da diocese foram realizados festivais de música para escolher canções que nos acompanhem ao aeroporto enquanto se espera. Também houve uma corrida a pé rumo à nova avenida que tem o nome Papa Francisco”. Todas as paróquias estão preparando a vinda do pontífice, desde as pregações, as catequeses, etc.
Também nesta semana estão "chegando as feiras (mercados ao ar livre) para rezar publicamente e abençoar as pessoas com a atraente água benta". O missionário de Burgos acrescentou que "no sábado haverá duas vigílias de oração: uma em uma praça pública dirigida, principalmente, aos jovens; e outra em uma das capelas com adoração ao Santíssimo”.
Também no Equador e Paraguai houve preparação com vigílias de oração, de acordo com relatos das missionárias Imaculada Gamarra e Irene Alonso. Ambas lamentam perder a visita do Papa, que encontrarão praticamente no aeroporto, pois as duas organizaram faz tempo a sua viagem à Espanha para visitar a família, uma em Logrono e outra em León. Mas, tanto a irmã Imaculada, escolapia, quanto a irmã Irene, missionária escrava do Imaculado Coração de Maria, puderam viver o ambiente de preparação para a chegada de Francisco, tanto no Equador quanto no Paraguai.
Na oração que os católicos do Equador estão rezando para o Pontífice, pedem para “Pais Deus” que “a visita do teu servo, o Papa Francisco, fortalecerá nos nossos corações a alegria de ser cristãos, discípulos missionários do teu Filho Jesus Cristo e filhos da sua Igreja, nossa Mãe”. Enquanto que, milhares de católicos do Paraguai participaram na Vigília de oração que foi realizada no dia 5 de junho no Estadio “Defensores del Chaco”. Depois de entoar o hino nacional do Paraguai, começou uma celebração Eucarística que reforçou o chamado “Coro Papal”, que conta com umas 500 vozes.
América é o continente com a maior presença de missionários espanhóis, quase 70 por cento dos 13 bilhões de hoje. Destes, mil trabalham nos países que o Santo Padre visitará do 5 ao 13 de julho: 487 na Bolívia, 409 no Equador e 189 no Paraguai.
Fonte: Zenit.
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