No vôo de volta da viagem apostólica na América Latina, o Papa Francisco, ao responder nesta segunda-feira às perguntas dos repórteres explicou a mensagem que quis dar à Igreja na América Latina, e sobre o papel que pode desempenhar a Igreja latino-americana, como sinal para o mundo.
''A Igreja da América Latina tem uma grande riqueza, é uma Igreja jovem, com um certo frescor, até mesmo com certa informalidade”, respondeu o Santo Padre. Esclareceu que, além do mais, “conta com uma teologia rica, de pesquisa”.
Assim, Francisco indicou que quis “dar incentivo a esta jovem igreja e acho que esta Igreja pode dar-nos muito”.
E confidenciou aos repórteres que estavam presentes uma coisa que muito lhe impressionou: “Nos três países, ao longo das ruas, tinha pais e mães com crianças. Nunca vi tantos meninos. É um povo e a Igreja é também assim, o que é uma lição para nós, para a Europa, onde a baixa natalidade é preocupante e também as políticas para ajudar as famílias numerosas são poucas”. O Papa acrescentou: “Penso na França que tem uma boa política para ajudar as famílias numerosas e chegou a mais de dois por cento enquanto que outros estão próximo do zero, embora nem todos”.
Considerou também que “a riqueza deste povo e desta Igreja é que trata-se de uma Igreja viva. Acho que temos que aprender deles porque, caso contrário, se não existem crianças...” E reiterou, “me preocupa tanto quando falo de descarte: descarta-se as crianças, descartamos os anciãos, com a falta de trabalho descartam-se os jovens. Por isso, os povos novos, os povos jovens nos dão mais força”.
E para a Igreja da América Latina, que o Papa define como “uma Igreja jovem”, embora reconhece que tem muitos problemas” a mensagem é: “Não precisamos ter medo da juventude e do frescor desta Igreja”. E embora possa ser uma Igreja um pouco ‘indisciplinada’, “com o tempo vai se disciplinar e nos dará muitas coisas boas”.
Fonte: Zenit.
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