"O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus determinará o momento. Vai e continua a rezar: é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". Esta frase dita por um bispo à Santa Mônica norteia a vida e missão desta que nasceu em Tagaste na África por volta do ano 332. Seus pais a confiaram aos cuidados de uma senhora que a educou nos fundamentos da fé cristã e forte disciplina.
Mônica tomou então as rédeas da educação dos filhos tendo em Agostinho a grande missão, pois o jovem era impetuoso e havia sido enviado para a cidade de Cartago para estudar filosofia e lá ficou inebriado com os vícios e envolvido com as heresias maniqueístas. As notícias advindas de Cartago inquietavam o coração de Mônica que era consolada por Deus na oração e pelos padres e bispos que a acompanhavam em seu sofrimento. No ano 384, Agostinho que já se formara professor em retórica, foi ensinar em Milão e sua mãe foi ao seu encontro.
Em Milão tiveram a oportunidade de conhecer Santo Ambrósio e Agostinho, por meio das pregações e sermões do Santo, foi abandonando os ideais maniqueístas e abrandando o coração para acolher a fé católica. No ano de 387, na festa da Páscoa, Agostinho foi batizado. Mônica pode então contemplar o fruto de suas orações. Assim dizia ela: “E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”.
Acometida de uma enfermidade, Mônica faleceu no dia 27 de agosto de 387 em Óstia, Roma. No ano de 1153 o Papa Alexandre confirmou o culto a Santa Mônica declarando-a Padroeira das Mães Cristãs.
Fonte: Zenit.
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