O Papa realizou hoje em Roma uma visita surpresa a famílias formadas por sete jovens que deixaram o sacerdócio ao longo do último ano.
De acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, o objetivo de Francisco foi levar “proximidade e afeto” a quem escolheu um caminho diferente para a sua vida, mesmo “contra o acordo dos seus colegas e da família”.
“Após anos de dedicação ao ministério sacerdotal, esses homens depararam-se com a solidão, a incompreensão e o cansaço provocado pelas tarefas pastorais, passando a questionar a sua entrada na vida eclesiástica. Com isso, decidiram abandonar a batina para formar uma família”, realça o serviço informativo do Vaticano.
Entre os antigos padres que receberam a visita do Papa Francisco, estão quatro que estavam em missão na Diocese de Roma, também um na Sicília, outro em Madrid (Espanha) e outro na América Latina.
Com esta iniciativa, o Papa argentino promoveu mais uma visita surpresa integrada no Ano Santo da Misericórdia, que vai decorrer até 20 de novembro.
Ao longo do último ano, Francisco realizou pelo menos uma visita por mês, a pessoas e comunidades mais carenciadas, incluindo membros do clero doentes e idosos, no âmbito das chamadas “sextas-feiras da misericórdia” do ano santo extraordinário.
Desde janeiro já visitou um centro para idosos e doentes em estado vegetativo; uma comunidade de toxicodependentes; um centro de acolhimento para refugiados, na Quinta-feira Santa; refugiados na ilha grega de Lesbos; pessoas com deficiências mentais graves, padres idosos e em sofrimento em duas comunidades em Roma.
Em julho, durante a visita pastoral à Polônia, o Papa fez uma oração silenciosa nos campos de concentração nazis de Auschwitz-Birkenau e esteve com crianças no hospital pediátrico de Cracóvia.
Já em agosto, Francisco visitou a Comunidade Papa João XXIII, onde conversou com 20 mulheres de várias nacionalidades que foram “libertadas de redes de prostituição”, explicou a Santa Sé.
A 16 de setembro, o Papa passou pelo serviço de neonatologia do Hospital San Giovanni de Roma, seguindo depois para a ‘Villa Speranza’, unidade que acolhe 30 doentes terminais.
A última tinha sido a uma ‘Aldeia SOS’ para crianças na região de Roma, no âmbito das chamadas “sextas-feiras da misericórdia” do ano santo extraordinário, anunciou o Vaticano.
O Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa, está a ser vivido em toda a Igreja Católica e vai encerrar-se a 20 de novembro, no Vaticano.
JCP - Agência Ecclesia.
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