D. Manuel Pelino, bispo de Santarém disse que a Solenidade de Todos os Santos, que se as assinala hoje, ajuda a “entender” o Dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra dia 2 de novembro.
“Estes dois dias ensinam-nos o que é essencial e mais belo. Não caminhamos só para a escuridão do túmulo, mas para a luz plena de Deus”, afirmou D. Manuel Pelino numa mensagem vídeo publicada hoje na rede social Facebook
Para o bispo de Santarém, o dia de Todos os Santos ajuda a cultivar em cada crente “a sabedoria”, aponta para “a meta final”, não para as “muitas etapas” onde cada um se pode fixar.
“Vamos a caminho da plenitude, da santidade, da semelhança com Deus”, sublinhou D. Manuel Pelino, acrescentando que “estas duas celebrações lembram-nos a dimensão da eternidade que a nossa vida terrena tem”.
“A vida é breve e mede-se pelo saldo de solidariedade que levamos para a eternidade”, acrescentou.
Para o bispo de Santarém, é necessário cultivar a dimensão final “ao longo do tempo terreno” porque é nesse momento que se colhe o que se foi semeando.
D. Manuel Pelino considera que as celebrações do dia 1 e do dia 2 de novembro, Solenidade de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos tem um “significado rico”, tando humana como cristãmente.
Para o bispo de Santarém, as liturgias dos dois primeiros dias de novembro ajudam a “cultivar a memória, a vida interior e a ter consciência das raízes” e, por outro lado, “lembram o essencial da fé cristã.
"Somos configurados com Criso na morte, passamos pela cruz, mas participamos igualmente na ressurreição da vida nossa”, referiu D. Manuel Pelino.
A Solenidade de Todos os Santos, que se celebra hoje dia 1 de novembro, lembra os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente; na Comemoração dos Fiéis Defuntos, que a liturgia católica assinala no dia 2 de novembro, recordam-se os cristão já faleceram “marcados com o sinal da fé”.
PR - Agência Ecclesia.
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