- Sra. Marie Collins (Irlanda)
- Prof. Sheila Hollins (Reino Unido)
- Cardeal Sean Patrick O'Malley, OFM Cap (Estados Unidos)
- Prof. Claudio Papale (Itália)
- Hanna Suchocka (Polônia)
- Pe. Humberto Miguel Yáñez, SJ (Argentina)
- Pe. Hans Zollner, SJ (Alemanha)
Entre os escolhidos, há uma vítima: a irlandesa Marie Collins sofreu abusos sexuais por parte de um sacerdote quando era criança. A mulher, hoje com 66 anos, relatou a sua história diante de 200 bispos em um simpósio organizado pelo Vaticano no ano de 2012, em Roma.
Outro membro destacado da nova comissão é o arcebispo de Boston, o cardeal Sean Patrick O'Malley, um dos oito purpurados que o pontífice indicou para assessorá-lo na reforma da cúria romana. O’Malley é uma das vozes mais relevantes da Igreja na luta contra a pedofilia.
De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, a principal tarefa destas pessoas é preparar os estatutos da comissão, que determinarão as suas atribuições e funções. A comissão será posteriormente integrada por outros membros, a ser escolhidos nas diversas áreas geográficas do mundo.
Dando continuidade ao compromisso dos seus predecessores e tendo escutado a opinião de vários cardeais, outros membros do episcopado e especialistas no assunto, “o papa Francisco decidiu formar uma comissão dedicada à tutela dos menores”, explicou o porta-voz da Santa Sé, pe. Federico Lombardi.
O pontífice deixa claro que “a Igreja deve considerar a proteção das crianças entre as suas prioridades mais altas” e promover iniciativas neste campo. “Hoje, o papa indicou os nomes de várias personalidades altamente qualificadas e reconhecidas pelo seu compromisso com esta questão”, prosseguiu Lombardi.
“Este grupo inicial deve agora trabalhar rapidamente para colaborar em diferentes tarefas, incluindo a elaboração da estrutura final da comissão, indicando a sua finalidade e responsabilidades e propondo os nomes de outros candidatos, especialmente de outros continentes e países, que podem ser chamados a trabalhar na comissão”.
“Na certeza de que a Igreja tem que desempenhar um papel crucial neste campo, olhando para o futuro sem esquecer o passado, a comissão adotará um enfoque múltiplo para promover a proteção dos menores, que incluirá a educação para evitar o abuso das crianças, a ação penal contra os crimes cometidos, os deveres e responsabilidades civis e canônicos e o desenvolvimento das ‘melhores práticas’ que foram identificadas e desenvolvidas na sociedade em seu conjunto”, explica o porta-voz da Santa Sé.
“Desta forma, e com a ajuda de Deus, esta comissão contribuirá com a missão do Santo Padre de responder à sagrada responsabilidade de garantir a segurança dos jovens”, concluiu o pe. Lombardi.
Fonte: Zenit.
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