O relatório “Perseguidos e Esquecidos?”, da Fundação AIS, sobre os Cristãos perseguidos por causa da fé entre os anos de 2013 e 2015, que será lançado em Lisboa no próximo dia 13 - em simultâneo com outros secretariados internacionais da Ajuda à Igreja que Sofre -, avalia a situação concreta em 22 países onde se verifica uma maior violação à liberdade religiosa.
Para este trabalho, a Fundação AIS entrevistou sacerdotes, bispos, religiosas e leigos, compilou testemunhos de pessoas que vivenciaram casos de violência e consultou notícias publicadas pelos Meios de Comunicação Social locais, sendo que os dados obtidos foram ainda comparados posteriormente com informações recolhidas junto de Organizações Não-Governamentais que actuam nesses países.
A publicação deste relatório “Perseguidos e Esquecidos?” ocorre numa altura em que aumenta a preocupação pelo futuro do Cristianismo em algumas partes do Médio Oriente, onde nos últimos anos ocorreram inúmeros casos extremos de violência contra as minorias religiosas, informa em seu site a Fundação AIS.
O relatório conclui que o Cristianismo continua a ser a religião mais perseguida no mundo, sublinhando-se o impacto crescente de extremismo em África e na Ásia.
Além do lançamento do referido relatório, a Fundação AIS vai estar envolvida, nos próximos dias, num conjunto de actividades relacionadas com a questão da liberdade religiosa e que contarão com a participação de algumas figuras da Igreja Católica em países onde a perseguição religiosa é mais acentuada e que irão explicar, de viva voz, o drama por que têm passado tantos cristãos.
Já confirmaram a sua presença em Portugal D. George Jonathan Dodo, Bispo de Zaria, na Nigéria; o Padre Aurèlio Gazzera, Carmelita Descalço na República Centro-Africana; a Irmã Annie Demerjian, Congregação das Irmãs de Jesus e Maria, em Aleppo, na Síria; e ainda o Padre Andrzej Halemba, director de Projectos da AIS Internacional para o Médio Oriente, que irá fazer uma apreciação global do que se passa nestes países e do esforço desenvolvido pela Fundação AIS no apoio concreto às comunidades cristãs perseguidas.
Fonte: Zenit.
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