No departamento colombiano de Putumayo, no sul do país, as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) permitem que as igrejas possam permanecer abertas somente aos sábados e domingos, e os sacerdotes podem, portanto, celebrar a Missa somente nesses dois dias.
Não obstante as FARC e o governo do presidente Juan Manuel Santos prossigam os colóquios de paz em Cuba desde 2012, o conflito armado no país não dá sinais de diminuição. Na própria região de Putumayo, seis sacerdotes ameaçados pela guerrilha foram transferidos pouco tempo atrás por motivos de segurança (veja Fides 17/10/2013).
“Observamos com preocupação os problemas de segurança dos nossos sacerdotes e dos nossos Bispos, aos quais é negada a liberdade de pregar a Palavra de Deus”, disse o Padre Pedro Mercado, Vice-secretário da Conferência Episcopal Colombiana, que pediu a garantia do Estado para o clero, para que possa exercitar a sua missão. Durante a longa história do conflito armado, foram constantes as hostilidades da guerrilha e de outros grupos em relação à Igreja, todavia, como destacou pe. Mercado, este problema aumentou nos últimos meses.
Segundo o novo programa, quinta-feira, 28 de novembro, deve ter início o diálogo entre as FARC e o governo sobre o terceiro ponto dos acordos de paz. Inicialmente, o encontro foi marcado para o dia 17 de novembro, como anunciado depois da notícia do segundo acordo (veja Fides 08/11/2013), mas depois a data foi adiada para 28 de novembro, “para afinar a visão, trocar documentos e analisar outras novas propostas recebidas por vários grupos da sociedade colombiana", segundo uma nota da Agência EFE.
(Agência Fides/ Red.MEM)
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