Vaticano acolhe uma Reunião Europeia sobre a Pastoral do Turismo
Aos quarenta anos da publicação do Diretório «Peregrinans in terra», dedicado à Pastoral do Turismo, esta precisa de uma atualização para adaptar-se a um fenômeno que cresceu expoencialmente nos últimos anos.
Foi o que afirmou nesta quarta-feira o arcebispo Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, durante sua intervenção na Reunião Europeia sobre a Pastoral do Turismo, que reúne em Roma representantes de 20 países, entre bispos e diretores nacionais.
Dom Marchetto aludiu à necessidade de passar de uma pastoral específica, que nos anos 60 se fixava sobretudo em assegurar o cumprimento do preceito dominical nos lugares turísticos, a outra mais complexa, que tenha em conta os aspectos éticos e antropológicos deste fenômeno.
O turismo passou de mover 50 milhões de pessoas em 1950, a 924 milhões em 2008. Junto com este enorme aumento, declarou Dom Marchetto, surgem novas «preocupações e necessidades pastorais», como «a ecologia e a mudança climática, a ética do turismo, a luta contra a exploração sexual de menores e mulheres, assim como a dimensão cristã de muitos lugares turísticos».
O homem, acrescentou o prelado, «está chamado à salvação em todos os momentos da vida, inclusive os lúdicos, esportivos e turísticos. Se a Igreja se interessa pelo turismo não é só porque se trata de um elemento novo e importante de nossa civilizaçào, mas também porque modifica profundamente a condição dos homens a quem se dirige a Palavra de Deus».
«A Pastoral do Turismo deve ser considerada como integrante da pastoral eclesial, não como algo acrescentado», disse, e «não deve dirigir-se apenas aos turistas, mas também às organizações, aos operadores e aos trabalhadores do setor».
A reunião que acontece nestes dias no Palácio de São Calixto pretende comemorar o 40º aniversário do Diretório «Peregrinans in terra», que foi publicado em 30 de abril de 1969, sob o pontificado de Paulo VI.
Este documento, adverte o Conselho Pontifício, «constituiu o primeiro fruto maduro de um caminho empreendido pela Igreja para o crescente fenômeno do turismo, que após a Segunda Guerra Mundial passou de ser benefício exclusivo de uma elite a fenômeno de massas».
Durante esta reunião se apresentará também o volume «Magistério Pontifício e Documentos da Santa Sé sobre a Pastoral do Turismo» (1952-2008).
O presidente do dicastério, Dom Antonio Veglio, explicou hoje também, durante a abertura da Reunião, que «o turismo moderno representa um fenômeno social de crescente desenvolvimento em âmbito internacional, no qual é necessário fazer sentir cada vez mais a presença maternal da Igreja».
A Igreja, «com simpatia e lucidez, deve avançar no conhecimento dos aspectos econômicos, políticos, sociológicos e psicossociológicos do turismo atual, se quiser participar de modo racional e competente na promoção dos verdadeiros valores do turismo, e propor pouco a pouco à opinião pública uma ética do turismo.
Porque o turismo é feito para o homem, não o homem para o turismo», concluiu.
Foi o que afirmou nesta quarta-feira o arcebispo Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, durante sua intervenção na Reunião Europeia sobre a Pastoral do Turismo, que reúne em Roma representantes de 20 países, entre bispos e diretores nacionais.
Dom Marchetto aludiu à necessidade de passar de uma pastoral específica, que nos anos 60 se fixava sobretudo em assegurar o cumprimento do preceito dominical nos lugares turísticos, a outra mais complexa, que tenha em conta os aspectos éticos e antropológicos deste fenômeno.
O turismo passou de mover 50 milhões de pessoas em 1950, a 924 milhões em 2008. Junto com este enorme aumento, declarou Dom Marchetto, surgem novas «preocupações e necessidades pastorais», como «a ecologia e a mudança climática, a ética do turismo, a luta contra a exploração sexual de menores e mulheres, assim como a dimensão cristã de muitos lugares turísticos».
O homem, acrescentou o prelado, «está chamado à salvação em todos os momentos da vida, inclusive os lúdicos, esportivos e turísticos. Se a Igreja se interessa pelo turismo não é só porque se trata de um elemento novo e importante de nossa civilizaçào, mas também porque modifica profundamente a condição dos homens a quem se dirige a Palavra de Deus».
«A Pastoral do Turismo deve ser considerada como integrante da pastoral eclesial, não como algo acrescentado», disse, e «não deve dirigir-se apenas aos turistas, mas também às organizações, aos operadores e aos trabalhadores do setor».
A reunião que acontece nestes dias no Palácio de São Calixto pretende comemorar o 40º aniversário do Diretório «Peregrinans in terra», que foi publicado em 30 de abril de 1969, sob o pontificado de Paulo VI.
Este documento, adverte o Conselho Pontifício, «constituiu o primeiro fruto maduro de um caminho empreendido pela Igreja para o crescente fenômeno do turismo, que após a Segunda Guerra Mundial passou de ser benefício exclusivo de uma elite a fenômeno de massas».
Durante esta reunião se apresentará também o volume «Magistério Pontifício e Documentos da Santa Sé sobre a Pastoral do Turismo» (1952-2008).
O presidente do dicastério, Dom Antonio Veglio, explicou hoje também, durante a abertura da Reunião, que «o turismo moderno representa um fenômeno social de crescente desenvolvimento em âmbito internacional, no qual é necessário fazer sentir cada vez mais a presença maternal da Igreja».
A Igreja, «com simpatia e lucidez, deve avançar no conhecimento dos aspectos econômicos, políticos, sociológicos e psicossociológicos do turismo atual, se quiser participar de modo racional e competente na promoção dos verdadeiros valores do turismo, e propor pouco a pouco à opinião pública uma ética do turismo.
Porque o turismo é feito para o homem, não o homem para o turismo», concluiu.
Fonte: Zenit.
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