Comentário do Pe. Lombardi à reunião do G20
O porta-voz da Santa Sé, ao concluir a reunião do G20 em Londres, considera que para sair da crise econômica a comunidade internacional deve dar confiança aos pobres.
Assim explicou o Pe. Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé, no editorial do jornal «Octava Dies» produzido pelo Centro Televisivo Vaticano, que leva por título «Construir sobre a confiança».
Com esta expresão, o sacerdote recorda a exortação de Bento XVI ao G20, a coordenar com urgência medidas para superar a crise atual, com o anseio de que nunca mais se volte a repetir, tendo em conta em especial os mais pobres e os que não têm voz.
«A ativa confiança no homem, sobretudo a confiança nos homens e nas mulheres mais pobres, será a prova de que verdadeiramente se quer sair da crise, sem exclusões, e de que se quer evitar decididamente que se repitam situações semelhantes às que hoje nos cabe viver», explica o Pe. Lombardi, citando a carta enviada pelo Papa ao primeiro-ministro inglês Gordon Brown.
O porta-voz vaticano constata que, «em seu regresso da África, Bento XVI continua levando em seus olhos e em seu coração os problemas dramáticos e a pobreza deste continente, mas também a vontade de viver e a esperança de resgatar-se que têm seus habitantes. Adverte aos ricos que não devem e não podem construir o futuro sem ter em conta aos pobres».
«Mas o ponto crucial é o de encontrar o fundamento desde o qual voltar a começar a edificar uma ordem mundial justa, solidária e estável». «O único fundamento verdadeiro e sólido é a confiança no homem», continua dizendo o sacerdote citando o Papa.
«Não uma confiança cega nas finanças – declara –, no comércio ou nos sistemas de produção, privada de sólidas referências éticas, mas uma economia que leva justo "dentro" de si mesma a consciência da dignidade de todas as pessoas humanas e de sua responsabilidade de servir a seu desenvolvimento integral».
«Todos queremos sair da crise atual, mas seria ilusório pensar que é possível sair deixando à margem quem sofre mais e que hoje tem uma voz mais frágil e que, contudo, pode oferecer muitíssimo pelo futuro da família humana.
Lutar para eliminar a pobreza extrema e assim libertar a verdadeira riqueza do mundo: as criaturas de Deus, feitas a sua imagem. Esta é a prioridade mais digna de ser perseguida por quem guia hoje o futuro de nosso mundo», conclui o porta-voz.
Assim explicou o Pe. Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé, no editorial do jornal «Octava Dies» produzido pelo Centro Televisivo Vaticano, que leva por título «Construir sobre a confiança».
Com esta expresão, o sacerdote recorda a exortação de Bento XVI ao G20, a coordenar com urgência medidas para superar a crise atual, com o anseio de que nunca mais se volte a repetir, tendo em conta em especial os mais pobres e os que não têm voz.
«A ativa confiança no homem, sobretudo a confiança nos homens e nas mulheres mais pobres, será a prova de que verdadeiramente se quer sair da crise, sem exclusões, e de que se quer evitar decididamente que se repitam situações semelhantes às que hoje nos cabe viver», explica o Pe. Lombardi, citando a carta enviada pelo Papa ao primeiro-ministro inglês Gordon Brown.
O porta-voz vaticano constata que, «em seu regresso da África, Bento XVI continua levando em seus olhos e em seu coração os problemas dramáticos e a pobreza deste continente, mas também a vontade de viver e a esperança de resgatar-se que têm seus habitantes. Adverte aos ricos que não devem e não podem construir o futuro sem ter em conta aos pobres».
«Mas o ponto crucial é o de encontrar o fundamento desde o qual voltar a começar a edificar uma ordem mundial justa, solidária e estável». «O único fundamento verdadeiro e sólido é a confiança no homem», continua dizendo o sacerdote citando o Papa.
«Não uma confiança cega nas finanças – declara –, no comércio ou nos sistemas de produção, privada de sólidas referências éticas, mas uma economia que leva justo "dentro" de si mesma a consciência da dignidade de todas as pessoas humanas e de sua responsabilidade de servir a seu desenvolvimento integral».
«Todos queremos sair da crise atual, mas seria ilusório pensar que é possível sair deixando à margem quem sofre mais e que hoje tem uma voz mais frágil e que, contudo, pode oferecer muitíssimo pelo futuro da família humana.
Lutar para eliminar a pobreza extrema e assim libertar a verdadeira riqueza do mundo: as criaturas de Deus, feitas a sua imagem. Esta é a prioridade mais digna de ser perseguida por quem guia hoje o futuro de nosso mundo», conclui o porta-voz.
Fonte: Zenit.
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