Reunião positiva da Comissão bilateral
Por Jesús Colina
Por Jesús Colina
A preparação da possível visita de Bento XVI à Terra Santa, que poderá acontecer no próximo mês de maio, deu um impulso positivo às relações entre Israel e a Santa Sé.
Nesta quinta-feira, terminou a reunião da Comissão bilateral permanente entre a Santa Sé e o Estado de Israel no Ministério de Assuntos Exteriores, em Jerusalém, manifestando a clara vontade de resolver as diferenças para aplicar o Tratado Fundamental (Fundamental Agreement), assinado em 30 de dezembro de 1993, que permitiu estabelecer as mútuas relações diplomáticas.
Após a reunião, emitiu-se um comunicado no qual se anuncia que «a Comissão de trabalho terá encontros em 15 de janeiro, em 18 de fevereiro, e 6 e em 26 de março».
O anúncio é sumamente significativo, pois estas negociações haviam avançado de uma maneira bastante lenta nos últimos anos. De fato, entre 2002 e 2007 praticamente se estancaram.
O comunicado anuncia também que a próxima reunião plenária acontecerá em 23 de abril de 2009, apesar de que estava prevista para o mês de junho desse ano.
Com estas intensas reuniões, diz o comunicado, ambas as delegações querem mostrar sua vontade de «acelerar os diálogos para concluir o acordo o quanto antes».
As negociações procuram alcançar um acordo sobre todas as questões de propriedade e impostos que estão pendentes para que a Igreja possa contar a segurança jurídica e fiscal que lhe permita realizar seu trabalho.
Quando a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com o Estado de Israel em 1993, como gesto de boa vontade, João Paulo II optou por propor um Tratado Fundamental e negociar mais tarde estas questões em detalhe.
Como se pode ver, estas negociações não têm nada a ver com a visita do Papa, mas como explicam fontes da Santa Sé, Israel se interessa pela boa imagem que a visita do Papa deixará, enquanto para o Santo Padre tem uma grande importância consolidar a presença da Igreja na Terra Santa.
O comunicado sublinha «a atmosfera de grande cordialidade e de boa vontade», que se constatou nesta reunião.
Por parte palestina, o prefeito de Belém, Victor Batarseh, anunciou em 17 de dezembro a visita de Bento XVI à Terra Santa, em maio, confirmando informações publicadas por órgãos de imprensa em dias passados.
Os funcionários israelenses não quiseram fazer comentários, em espera de que se dê um anúncio oficial do Vaticano. Na semana passada, uma delegação vaticana foi recebida pelo presidente Shimon Peres para analisar a possível visita.
Segundo informou em dias passados o jornal italiano «Il Foglio», a visita do Papa à Terra Santa poderá começar pela Jordânia e continuar depois por Israel e pelos Territórios da Autoridade palestina.
Nesta quinta-feira, terminou a reunião da Comissão bilateral permanente entre a Santa Sé e o Estado de Israel no Ministério de Assuntos Exteriores, em Jerusalém, manifestando a clara vontade de resolver as diferenças para aplicar o Tratado Fundamental (Fundamental Agreement), assinado em 30 de dezembro de 1993, que permitiu estabelecer as mútuas relações diplomáticas.
Após a reunião, emitiu-se um comunicado no qual se anuncia que «a Comissão de trabalho terá encontros em 15 de janeiro, em 18 de fevereiro, e 6 e em 26 de março».
O anúncio é sumamente significativo, pois estas negociações haviam avançado de uma maneira bastante lenta nos últimos anos. De fato, entre 2002 e 2007 praticamente se estancaram.
O comunicado anuncia também que a próxima reunião plenária acontecerá em 23 de abril de 2009, apesar de que estava prevista para o mês de junho desse ano.
Com estas intensas reuniões, diz o comunicado, ambas as delegações querem mostrar sua vontade de «acelerar os diálogos para concluir o acordo o quanto antes».
As negociações procuram alcançar um acordo sobre todas as questões de propriedade e impostos que estão pendentes para que a Igreja possa contar a segurança jurídica e fiscal que lhe permita realizar seu trabalho.
Quando a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com o Estado de Israel em 1993, como gesto de boa vontade, João Paulo II optou por propor um Tratado Fundamental e negociar mais tarde estas questões em detalhe.
Como se pode ver, estas negociações não têm nada a ver com a visita do Papa, mas como explicam fontes da Santa Sé, Israel se interessa pela boa imagem que a visita do Papa deixará, enquanto para o Santo Padre tem uma grande importância consolidar a presença da Igreja na Terra Santa.
O comunicado sublinha «a atmosfera de grande cordialidade e de boa vontade», que se constatou nesta reunião.
Por parte palestina, o prefeito de Belém, Victor Batarseh, anunciou em 17 de dezembro a visita de Bento XVI à Terra Santa, em maio, confirmando informações publicadas por órgãos de imprensa em dias passados.
Os funcionários israelenses não quiseram fazer comentários, em espera de que se dê um anúncio oficial do Vaticano. Na semana passada, uma delegação vaticana foi recebida pelo presidente Shimon Peres para analisar a possível visita.
Segundo informou em dias passados o jornal italiano «Il Foglio», a visita do Papa à Terra Santa poderá começar pela Jordânia e continuar depois por Israel e pelos Territórios da Autoridade palestina.
Fonte: Zenit.
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