quarta-feira, 27 de março de 2013
Adolescente de quinze anos condenada a cem chicotadas em público nas Maldivas
Uma jovem de quinze anos vítima de violência sexual foi condenada a cem chicotadas em público nas Ilhas Maldivas. Foi lançada uma campanha cidadã para pressionar o governo das Ilhas Maldivas "onde mais dói: na sua indústria do turismo".
O padrasto da garota é acusado de estuprá-la durante anos, e de assassinar o bebê fruto dos seus abusos. Mas o tribunal decidiu que é ela que deve ser chicoteada por ter mantido “relações sexuais antes do matrimônio” com um homem que nem sequer foi nomeado.
O presidente Waheed das Ilhas Maldivas, já está sob uma grande pressão internacional, e a campanha visa forçá-lo a salvar a menina e a mudar a lei para impedir que outras vítimas sofram este castigo cruel. "É assim que podemos acabar com a guerra contra as mulheres: levantando a nossa voz sempre que aconteçam atrocidades como essa”, dizem os promotores da campanha.
O turismo é a principal fonte de renda das Ilhas Maldivas. "Vamos juntar um milhão de vozes nesta petição ao Presidente Waheed esta semana, e depois ameacemos a reputação das Ilhas com propagandas chocantes na internet e em revistas especializadas em turismo até que intervenha para salvá-la e abolir essa lei hedionda”, afirma a organização Avaaz.
As Maldivas são um paraíso para os turistas. Mas para as mulheres do país, pode ser um verdadeiro inferno. Sob severas interpretações da lei islâmica (Sharia), as mulheres e as crianças são normalmente punidas com chibatadas ou prisões domiciliares se são consideradas culpadas de sexo extraconjugal ou adultério. Quase sempre são as mulheres que são punidas, não os criminosos. Uma em cada três mulheres com idade entre 15 e 49 anos de idade sofreram abuso físico ou sexual, enquanto que nos últimos três anos nenhum estuprador foi preso.
"Vencer esta batalha pode ajudar as mulheres em todo o mundo, já que o governo das Maldivas é um candidato a um cargo elevado no Conselho de Direitos Humanos da ONU, justamente numa plataforma para os direitos das mulheres. O protesto internacional já obrigou o presidente Waheed a recorrer da sentença contra a jovem de 15 anos. Mas isso não é o suficiente. Os extremistas do seu país o forçarão a abandonar as reformas se a atenção internacional desaparece. Digamos para as Maldivas que estão correndo o risco de perder a sua reputação como destino turístico romântico caso não mudem as suas atitudes e leis sobre as mulheres ", diz esta organização cidadã.
Você pode assinar a petição em: http://www.avaaz.org/es/maldives_global/?bcikOdb&v=23234.
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo!
Apresentamos a homilia do Santo Padre Francisco na Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.
1. Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus e inclinou-Se para curar o corpo e a alma.
Assim é Jesus. Assim é o seu coração, que nos vê a todos, que vê as nossas enfermidades, os nossos pecados. Grande é o amor de Jesus! E entra em Jerusalém assim com este amor que nos vê a todos. É um espectáculo lindo: cheio de luz – a luz do amor de Jesus, do amor do seu coração –, de alegria, de festa.
No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira. Também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas desceu a caminhar connosco como nosso amigo, como nosso irmão; e aqui nos ilumina ao longo do caminho. E assim hoje O acolhemos. E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens emulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! E nestes momentos vem o inimigo, vem o diabo, muitas vezes disfarçado de anjo, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis! Sigamos Jesus! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis roubar a esperança… aquela que nos dá Jesus!
2. Segunda palavra. Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples, que possuem um sentido para ver em Jesus algo mais; têm o sentido da fé que diz: Este é o Salvador. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Porquê a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, sede de dinheiro, que depois ninguém pode levar consigo, terá de o deixar. A minha avó dizia-nos (éramos nós meninos): a mortalha não tem bolsos. Amor ao dinheiro, poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – como bem o sabe e conhece cada um de nós-os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. E na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus realiza por todos nós sobre o trono da Cruz. Abraçada com amor, a cruz de Cristo nunca leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de sermos salvos e de realizarmos um bocadinho daquilo que Ele fez no dia da sua morte.
3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si, no dom de si, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja.
Fonte: Zenit.
sábado, 23 de março de 2013
Aborto que não influi...

sexta-feira, 22 de março de 2013
Papa Francisco, um pastor também para a Ásia

quinta-feira, 21 de março de 2013
Irmã Ana Rosa, prima do papa: sempre nos pediu para orar por ele
Ao término da missa do início de pontificado do papa Francisco, falamos com Ana Rosa, da congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, salesiana de Dom Bosco, uma prima do papa Francisco; a mãe de Bergoglio e o pai da irmã Ana Rosa eram primos. A religiosa é missionária na Tailândia e conta que “ali eram as duas da manhã quando ficamos sabendo da notícia e eu pensei: Sim? Sério? Foi muito emocionante."
"Deu uma linda mensagem de esperança e chamou para trabalhar pelos que mais precisam do serviço da Igreja. Quem mais tenha e quem mais possa que se misture mais com quem mais precisa, que é muito importante”. Um gesto muito significativo, comenta a irmã, foi que convidou o chefe dos “cartoneros”. Os “cartoneros”, explica, são pessoas que catam papel e derivados do papel pelas ruas e os reciclam para conseguir algo de dinheiro. A irmã Ana Rosa, que conhece pessoalmente o papa, contou que “é uma pessoa muito humilde e muito austera. Quando estamos com ele, estamos em família. Sempre que vou a Buenos Aires da Tailândia faço-lhe uma visita. Hoje tive ocasião de falar com ele e fiquei sentada do lado do altar”, afirma ainda emocionada. “Quando o papa me viu me disse “o que você está fazendo aqui? Você veio!". Lembra que quando criado Cardeal também veio toda a família da Argentina e ela da Tailândia. Nesta ocasião também a família quis acompanhá-lo neste momento importante para ele, “vieram a cunhada e 18 entre sobrinhos e sobrinhos netos”.
A irmã também conta que Franscico é muito familiar. “Sempre que nos encontramos fala: Ana Rosa reze por mim. Também faz rezar as irmãs mais anciãs”. “Sim desde antes ele pedia, ainda mais agora, para rezar por ele”.
Duas mulheres argentinas que estão com ela contam a casualidade de estar aqui com uma viagem organizada há tempo. No momento em que soubemos que o cardeal Bergoglio era o novo papa, ainda no seu país, ligaram entre si para compartilhar a alegria do momento. “Chorei de emoção”, diz uma delas, “na verdade nós não o esperávamos”. Quando escutei que o nome que tinha escolhido era Francisco, me emocionei mais ainda - continua a sua amiga - meu filho e meu pai também se chamam assim! Eu neste dia – continua – tocava o céu com as mãos”. Nestes primeiros dias, afirmam “o papa marcou tendência, o vemos muito humilde”.
Centenas de fiéis juntaram-se hoje ao papa Francisco na missa de início do ministério petrino do bispo de Roma na solenidade de São José. Estima-se que entre 150.000 e 200.000 pessoas estiveram presentes na Praça de São Pedro e arredores. A chuva assinou uma trégua e deixou que o sol brilhe durante toda a celebração da Eucaristia.
Uma cerimônia repleta de símbolos e gestos que foi acompanhada pela emoção dos presentes. O papa apareceu na praça em torno das 8h50 encima de um jeep branco descoberto e cumprimentando o povo reunido para a Eucaristia. Com um gesto alegre e levantando o polegar em algumas ocasiões em gesto de aprovação e proximidade. Em certa ocasião aproximaram-lhe uma criança pequena que beijou com ternura e poucos minutos depois desceu do automóvel para beijar um doente que estava na primeira fila atrás de uma das cercas.
Além dos fiéis na praça, o Papa Francisco também contou com a companhia de representantes de outras religiões, outros ritos cristãos, e delegações de 134 países. Bandeiras de todos os países e cartazes de diferentes movimentos, paróquias e grupos coloriam a praça.
Um casal argentino, de Rosario, se afasta de São Pedro ao finalizar a eucaristia com a bandeira do seu país nos ombros. Vieram à Roma com o propósito de acompanhar o papa neste dia tão especial. Reconhecem que sentiram uma emoção indescritível quando souberam da notícia de que o cardeal Bergoglio tinha sido eleito novo papa. “É um presente para o mundo, não só para os argentinos", diz a mulher. "Estes primeiros dias do papa estão marcando um caminho, está mostrando sinais do que será o seu pontificado e acreditamos que vai continuar neste caminho, não vai ser fácil mas vai conseguir. Por isso viemos, porque confiamos nele", disse o marido.
Um grupo de religiosas do Verbo Encarnado, uma congregação argentina. Moram na Itália e vieram à missa porque estão muito felizes com o papa e quiseram acompanhá-lo. Nos comentam que sentiram uma grande alegria ao saber da notícia, ainda que, a princípio quase não podiam acreditar. "Estamos muito felizes e rezaremos muito por ele para que seja o melhor para a Igreja”, afirmaram.
Mauro, também argentino, tinha viagem programada há muito tempo porque sua filha mora aqui e vinha visitá-la. Sobre o papa Francisco comenta que “é excepcional como pessoa, terá muito êxito e é perceptível como as pessoas se aproximaram mais da Igreja com esse papa que é tão próximo a todos”. Os primeiros dias do papa, continua, “foram maravilhosos com uma perspectiva de futuro grandiosa da raiz católica”. Este papa revela “irmandade, fraternidade, amizade e fé, muita fé." Reconhece que recebeu a notícia com grande alegria, mas também com o choque inicial e que é muito gratificante.
Dois jovens espanhóis, estudantes Erasmus em Roma, reconhecem a emoção que sentiram para viver este momento histórico. Contam que também estiveram na praça na terça-feira e na quarta-feira passada esperando a fumaça branca, e também o viveram com muita emoção. Sobre o papa dizem que “nota-se que é um homem muito humilde”, e que o demonstrou com gestos como o manter a cruz que usava como cardeal.
Fonte: Zenit.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap.Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Dom Raymundo Damasceno confirma a viagem do Papa Francisco ao Brasil
O presidente da CNBB, o cardeal Raymundo Damasceno, afirmou na manhã do dia 14 de março que o papa Francisco confirmou que visitará o Brasil em Julho para a JMJ.
Apenas terminado o Conclave, o cardeal Damasceno saiu pela manhã no Vaticano para comprar o jornal. "Estava muito curioso para saber qual era a reação mundial ante a eleição", declarou ao jornal brasileiro Estadão.
"Tive a oportunidade de falar com Bergoglio (o papa Francisco) e me disse ontem mesmo que vai ao Brasil", destacou o cardeal brasileiro, que participou do Conclave.
"Eu o conheço muito bem. E trabalhamos juntos em Aparecida. Foi uma grande eleição", afirmou Dom Damasceno.
O cardeal brasileiro também disse que o argentino foi ganhando votos à medida que a eleição progredia, num pleito que não era favorito.
"Bergoglio foi surgindo. E foi uma bela surpresa", completou o cardeal Damasceno, que, com uma sacola cheia de jornais voltou ao Vaticano.
Fonte:Zenit.
sexta-feira, 15 de março de 2013
"Espero contribuir para o progresso das relações entre judeus e católicos"

quinta-feira, 14 de março de 2013
Francisco, primeiro papa latino-americano e jesuíta

quarta-feira, 13 de março de 2013
A evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana
Queridos Concelebrantes, distintas Autoridades, Irmãos e Irmãs no Senhor!
"Cantarei, eternamente, as bondades do Senhor" é o canto que mais uma vez ressoou junto ao túmulo do Apóstolo Pedro nesta ora importante da história da Santa Igreja de Cristo. São as palavras do Salmo 88 que afloraram em nossos lábios para adorar, agradecer e suplicar ao Pai que está nos Céus. "Misericordias Domini in aeternum cantabo": é o bonito texto latino, que nos introduziu na contemplação d'Aquele que sempre vela com amor a sua Igreja, sustentado-a em seu caminho ao longo dos séculos e vivificando-a com o seu Espírito Santo.
Também nós hoje com tal atitude interior queremos oferecer-nos com Cristo ao Pai que está nos Céus para agradecer-lhe pela amorosa assistência que sempre reserva à sua Santa Igreja e em particular pelo luminoso Pontificado que nos concedeu com a vida e as obras do 265º Sucessor de Pedro, o amado e venerado Pontífice Bento XVI, ao qual neste momento renovamos toda a nossa gratidão.
Ao mesmo tempo hoje queremos implorar do Senhor que mediante a solicitude pastoral dos Padres Cardeais queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Santa Igreja. Certamente, auxilia-nos nesta ora a fé na promessa de Cristo sobre o caráter indefectível da sua Igreja. De fato, Jesus disse a Pedro: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (cfr. Mt 16,18).
Meus irmãos, as leituras da Palavra de Deus que acabamos de ouvir podem nos ajudar a compreender melhor a missão que Cristo confiou a Pedro e a seus Sucessores.
1. A mensagem do amor
A primeira leitura repropôs-nos um célebre oráculo messiânico da segunda parte do livro de Isaías, aquela parte que é chamada "o Livro da consolação" (Is 40-66). É uma profecia dirigida ao povo de Israel destinado ao exílio na Babilônia. Deus anuncia para o povo de Israel o envio de um Messias cheio de misericórdia, um Messias que poderá dizer: "O espírito do Senhor repousa sobre mim... enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, aos prisioneiros a liberdade, proclamar um ano de graças da parte do Senhor" (Is 61,1-3)
O cumprimento de tal profecia realizou-se plenamente em Jesus, vindo ao mundo para tornar presente o amo do Pai pelos homens. É um amor que se faz notar particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza, com todas as fragilidades do homem, tanto físicas quanto morais. É conhecida, a esse propósito, a célebre Encíclica do Papa João Paulo II Dives in misericordia, que acrescentava: "o modo e o âmbito em que se manifesta o amor são chamados na linguagem bíblica «misericórdia» (Ibidem, n. 3).
Esta missão de misericórdia foi confiada por Cristo aos Pastores da sua Igreja. É uma missão que empenha todo sacerdote e bispo, mas empenha ainda mais o Bispo de Roma, Pastor da Igreja universal. De fato, Jesus disse a Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?... Apascenta os meus cordeiros" (Jo 21,15). É conhecido o comentário de S. Agostinho a essas palavras de Jesus: "seja, portanto, missão do amor apascentar o rebanho do Senhor"; "sit amoris officium pascere dominicum gregem" (In Iohannis Evangelium, 123, 5; PL 35, 1967).
Na realidade, é este amor que impele os Pastores da Igreja a realizar a sua missão de serviço aos homens de todos os tempos, do serviço caritativo mais imediato até o serviço mais alto, o serviço de oferecer aos homens a luz do Evangelho e a força da graça.
Assim o indicou Bento XVI na Mensagem para a Quaresma deste ano (cfr. n. 3). De fato, lemos em tal mensagem: "De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16)".
2. A mensagem da unidade
A segunda leitura é extraída da Carta aos Efésios, escrita pelo Apóstolo Paulo justamente nesta cidade de Roma durante a sua primeira prisão (anos 62-63 d.C.).
É uma leitura sublime na qual Paulo apresenta o mistério de Cristo e da Igreja. Enquanto a primeira parte é mais doutrinal (cap. 1-3), a segunda, onde se insere o texto que ouvimos, é de tom mais pastoral (cap. 4-6). Nesta parte Paulo ensina as conseqüências práticas da doutrina apresentada antes e começa com um forte apelo à unidade eclesial: "Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor – que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade, mansidão, e paciência. Suportai-vos caridosamente uns aos outros. Esforçai-vos por conservara unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4,1-3)".
S. Paulo explica em seguida que na unidade da Igreja existe uma diversidade de dons, segundo a multiforme graça de Cristo, mas essa diversidade está em função da edificação do único corpo de Cristo: "A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, visando o aperfeiçoamento dos cristãos, e o trabalho na obra da construção do corpo de Cristo" (cfr. 4,11-12).
É justamente para a unidade do seu Corpo Místico que Cristo em seguida enviou o seu Espírito Santo e, ao mesmo tempo, estabeleceu os seus Apóstolos, entre os quais Pedro tem a primazia como o fundamento visível da unidade da Igreja.
Em nosso texto São Paulo ensina-nos que também todos nós devemos colaborar para edificar a unidade da Igreja, porque para realizá-la é necessária "a colaboração de cada conexão, segundo a energia própria de cada membro" (Ef 4,16). Todos nós, portanto, somos chamados a cooperar com o Sucessor de Pedro, fundamento visível de tal unidade eclesial.
3. A missão do Papa
Irmãos e irmãs no Senhor, o Evangelho de hoje reconduz-nos à última ceia, quando o Senhor disse aos seus Apóstolos: "Este é o meu mandamento: que vós ameis uns aos outros, com eu vos amei" (Jo 15,12). O texto se une assim também à primeira leitura do profeta Isaías sobre o agir do Messias, para recordar-nos que a atitude fundamental dos Pastores da Igreja é o amor. É aquele amor que nos impele a oferecer a própria vida pelos irmãos. De fato, Jesus nos diz: "ninguém tem um amor maior do que este: dar a vida pelos próprios amigos" (Jo 15,12).
A atitude fundamental de todo bom Pastor é, portanto, dar a vida por suas ovelhas(cfr Jo10,15). Isto vale, sobretudo, para o Sucessor de Pedro, Pastor da Igreja universal. Porque quanto mais alto e mais universal é o ofício pastoral, tanto maior deve ser a caridade do Pastor. Por isto no coração de todo Sucessor de Pedro sempre ressoaram as palavras que o Divino Mestre dirigiu um dia ao humilde pescador da Galileia: "Diligis me plus his? Pasce agnos meos... pasce oves meas"; "Amas-me mais do que estes? Apascenta os meus cordeiros... apascenta as minhas ovelhas!" (cfr. Jo 21,15-17).
No sulco deste serviço de amor pela Igreja e pela humanidade inteira, os últimos Pontífices foram artífices de muitas iniciativas benéficas também para os povos e a comunidade internacional, promovendo sem cessar a justiça e a paz. Rezemos para que o futuro Papa possa continuar esta incessante obra em nível mundial.
Ademais, este serviço de caridade faz parte da natureza íntima da Igreja. Recordou-nos isso o Papa Bento XVI dizendo-nos: "também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e é expressão irrenunciável da sua própria essência" (Carta Apostólica em forma de Motu proprio Intima Ecclesiae natura, 11 de novembro de 2012, proêmio; cfr. Carta Encíclica Deus caritas est, n. 25).
É uma missão de caridade que é própria da Igreja, e de modo particular é própria da Igreja de Roma, que, segundo a bela expressão de S. Inácio de Antioquia, é a Igreja que "preside à caridade"; "praesidet caritati" (cfr. Ad Romanos, praef.: Lumen gentium, n. 13).
Meus irmãos, rezemos a fim de que o Senhor nos conceda um Pontífice que realize com coração generoso tal nobre missão. É o que Lhe pedimos por intercessão de Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos, e de todos os Mártires e Santos que ao longo dos séculos deram glória a esta igreja de Roma. Amém!
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Conclave, verdadeiro Pentecostes

sábado, 9 de março de 2013
Conclave começa dia 12 de março
A Sala de Imprensa do Vaticano acaba de informar que a Oitava Congregação do Colégio Cardinalício decidiu que o Conclave para eleição do Papa começa dia 12 de março de 2013.
De manhã na Basílica de São Pedro será celebrada a Missa “Pro Eligendo Pontífice” e à tarde ingresso dos Cardeais em Conclave.
Fonte: Zenit.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Todos os cardeais eleitores já estão em Roma

quinta-feira, 7 de março de 2013
Cardeais rezam pela Igreja na Basílica de São Pedro
Um belo momento de oração aconteceu hoje, na Basílica de São Pedro, por ocasião das Congregações Gerais que precedem o Conclave. O Colégio Cardinalício intercedeu pela Igreja e pelo futuro Pontífice.
A celebração teve início às 17h no Altar da Cátedra da Basílica, com a recitação dos Mistérios Gloriosos do Santo Rosário em latim, seguido pela exposição do Santíssimo Sacramento.
Os cardeais foram convidados a participar de acordo com as suas possibilidades, mas a grande maioria estava presente. Dentre eles Dom João Braz de Aviz que saudou afetuosamente algumas pessoas antes de se sentar junto aos demais purpurados.
Além dos cardeais, vários sacerdotes e religiosas ocupavam os bancos mais próximos ao altar. Estavam presentes também o secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Prof. Guzmán Carriquiry; o fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Louro de Azevedo Filho; padre Eric Jacquinet, responsável pela Seção Jovem do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), dentre outros. Muitos fiéis e peregrinos acompanharam a celebração.
Este momento de intercessão pela Igreja contou com a oração das Vésperas recitada de forma simples, em latim, presidida pelo cardeal Angelo Comastri, arcipreste da Basílica de São Pedro.
O rito terminou com a benção solene após a recitação do Tantum Ergo. O Santíssimo Sacramento foi recolhido e levado em procissão para o sacrário localizado na lateral da Basílica acompanhado do canto Ave, Regina Caelorum.
O livro da cerimônia distribuído aos fiéis presentes na Basílica foi disponibilizado também online pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas do Vaticano.
Neste contexto, a Secretaria de Estado do Vaticano publicou hoje o primeiro Twitter na sua conta oficial @terzaloggia: “Neste momento de particular importância, a Secretaria de Estado se une a toda a Igreja em oração pelo futuro Pontífice”.
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Frutos da conversão

sexta-feira, 1 de março de 2013
Um Pontífice revolucionário

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